Síndrome do Olho Seco

Frequente durante o inverno, esse incômodo nos olhos tem nome e precisa de tratamento

Sabe aquela sensação de ardor, queimação e coceira nos olhos? Pode ser mais do que apenas cansaço ou fadiga ocular, principalmente se vier acompanhada de vermelhidão, visão turva, sensação de areia nos olhos e sensibilidade à luz. A Síndrome do Olho Seco é uma condição que afeta a produção ou a qualidade da lágrima, provocando o ressecamento da superfície do olho, da córnea e da conjuntiva.

Na estação que estamos vivendo, pode ser ainda mais frequente. Isso acontece por alguns motivos, incluindo:

• Ar mais seco: o inverno geralmente vem acompanhado de baixa umidade do ar, o que contribui para a evaporação da lágrima que protege o olho.

• Uso de aquecedores: ambientes fechados com aquecimento ressecam ainda mais o ar, piorando os sintomas.

• Menos piscadas: no frio, ficamos mais tempo em telas (televisão, celular, computador), o que diminui a frequência do piscar e piora o ressecamento ocular.

Por isso, para garantir a saúde dos seus olhos, mantenha a hidratação dos olhos com colírios lubrificantes e visite o oftalmologista rotineiramente, sobretudo ao perceber incômodos.

FADIGA OCULAR OU SÍNDROME DO OLHO SECO?

Essas condições diferentes podem se relacionar e até se confundir em alguns sintomas. Para saber mais sobre cada uma, continue a leitura!

A Fadiga Ocular pode ser compreendida como o cansaço dos músculos oculares após esforço prolongado, como ler, usar computador ou celular por muito tempo. Normalmente causada pelo uso excessivo de telas (computador, celular, tablet), iluminação inadequada, necessidade de correção visual (óculos desatualizados, por exemplo) e até má postura durante a leitura ou trabalho.

A melhora acontece com descanso ocular, pausas frequentes, uso de óculos corretos, melhor iluminação.

Já a Síndrome do Olho Seco é um distúrbio na produção ou na qualidade da lágrima, que não lubrifica adequadamente os olhos. Sendo as causas mais comuns: o clima seco ou uso prolongado de ar-condicionado, uso excessivo de telas (reduz a frequência do piscar), uso de lentes de contato, envelhecimento, doenças autoimunes (como síndrome de Sjögren) e uso de certos medicamentos.

O tratamento comum é feito com lágrimas artificiais, umidificadores de ambiente, ajustes no uso de telas, acompanhamento com oftalmologista.

A fadiga ocular pode agravar ou coexistir com o olho seco, especialmente em quem passa horas em frente às telas. Por isso, em caso de sintomas persistentes, o ideal é consultar um oftalmologista para o diagnóstico correto.

• Você sente seus olhos cansados ao final do dia? Talvez não seja apenas o cansaço — pode ser fadiga visual digital>

VERDADE X MITO

Com tantas informações sobre o assunto sendo reproduzidas nas redes sociais, vale destacar o que é verdade e o que é mito quando o assunto é a Síndrome do Olho Seco.

Então, vamos lá!

1. "Usar colírio demais pode piorar o olho seco?”

➡️ Verdade! Alguns colírios com conservantes, se usados em excesso, podem irritar e agravar o ressecamento ocular.

2. "Olho seco só acontece em pessoas mais velhas?”

➡️ Mito! Apesar de ser mais comum com a idade, jovens também podem desenvolver a síndrome, especialmente com uso excessivo de telas.

3. "No inverno, os sintomas do olho seco costumam piorar?”

➡️ Verdade! O ar seco e o uso de aquecedores ressecam ainda mais os olhos, intensificando os sintomas.

4. "Beber mais água ajuda a aliviar o olho seco?”

➡️ Verdade! A hidratação adequada do corpo contribui para a produção de lágrimas saudáveis.

5. "Lacrimejar muito significa que os olhos estão bem hidratados?”

➡️ Mito! O lacrimejamento excessivo pode ser uma resposta à irritação causada justamente pelo ressecamento ocular.

Compartilhe este conteúdo e nos ajude a conscientizar mais pessoas sobre a importância da saúde ocular!

C de Cuidado, C de Collors!